Abaixo transcrevemos o artigo publicado pelo Diário de Notícias no dia 5/2/09, que descreve este novo espaço online.
«Estudo da guerra colonial ganha novo impulso com divulgação na Internet
O site sobre a guerra colonial (1961-1974) que foi apresentado ontem, na Amadora, deveria permitir, a prazo, fazer o confronto entre os arquivos da RTP e os de televisões estrangeiras sobre esse dossier, defendeu ontem o ministro Mariano Gago.
"Os arquivos da RTP [disponíveis no site www.guerracolonial.org, criado pela Associação 25 de Abril em parceria com aquela televisão] têm uma mais-valia" indiscutível, referiu Mariano Gago, "mas foram feitos numa época de censura prévia" que limita uma visão global portuguesa sobre aquele conflito, que os arquivos de televisões como a inglesa, francesa ou holandesa permitiriam complementar, explicou o governante.
Mariano Gago - lembrando ter sido "o responsável pela ruptura do movimento estudantil" em relação à guerra colonial no início dos anos 1970, quando assumiu publicamente a oposição dos estudantes àquele conflito - defendeu ainda, em termos de evolução do site, a aproximação à "historiografia emergente" nos países africanos lusófonos.
O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, destacou a importância do site para "a sensibilização e divulgação" da memória colectiva portuguesa naquele período, dado ser "um instrumento que põe ao serviço da comunidade científica" um conjunto de informação "absolutamente indispensável para a dinamização da historiografia" daquele período.
Severiano Teixeira, historiador de profissão, defendeu igualmente a cooperação do site com outros centros de investigação, arquivos universitários e televisões para "incorporar a visão" não portuguesa daquela guerra e, assim, "criar um espaço onde todos [leia-se também os africanos lusófonos] se possam rever e reconciliar com a História e a memória".
O presidente da Associação 25 de Abril e figura central da Revolução dos Cravos, coronel Vasco Lourenço, explicou o projecto com a vontade de "perpetuar a memória colectiva" sobre "um dos acontecimentos mais importantes da História contemporânea", permitindo ainda mostrar que as Forças Armadas portuguesas, no quadro da "História Universal, foram as que melhor" lidaram com aquele "tipo de guerra [contra-subversão]".
Além dos dois apresentadores do site, major-general Pezarat Correia e comandante Pedro Lauret (responsável pela sua criação), intervieram ainda o presidente da RTP e o chefe do Estado-Maior do Exército.»
Fonte: http://dn.sapo.pt/2009/02/05/nacional/arquivos_estrangeiros_devem_conhecid.html
"Os arquivos da RTP [disponíveis no site www.guerracolonial.org, criado pela Associação 25 de Abril em parceria com aquela televisão] têm uma mais-valia" indiscutível, referiu Mariano Gago, "mas foram feitos numa época de censura prévia" que limita uma visão global portuguesa sobre aquele conflito, que os arquivos de televisões como a inglesa, francesa ou holandesa permitiriam complementar, explicou o governante.
Mariano Gago - lembrando ter sido "o responsável pela ruptura do movimento estudantil" em relação à guerra colonial no início dos anos 1970, quando assumiu publicamente a oposição dos estudantes àquele conflito - defendeu ainda, em termos de evolução do site, a aproximação à "historiografia emergente" nos países africanos lusófonos.
O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, destacou a importância do site para "a sensibilização e divulgação" da memória colectiva portuguesa naquele período, dado ser "um instrumento que põe ao serviço da comunidade científica" um conjunto de informação "absolutamente indispensável para a dinamização da historiografia" daquele período.
Severiano Teixeira, historiador de profissão, defendeu igualmente a cooperação do site com outros centros de investigação, arquivos universitários e televisões para "incorporar a visão" não portuguesa daquela guerra e, assim, "criar um espaço onde todos [leia-se também os africanos lusófonos] se possam rever e reconciliar com a História e a memória".
O presidente da Associação 25 de Abril e figura central da Revolução dos Cravos, coronel Vasco Lourenço, explicou o projecto com a vontade de "perpetuar a memória colectiva" sobre "um dos acontecimentos mais importantes da História contemporânea", permitindo ainda mostrar que as Forças Armadas portuguesas, no quadro da "História Universal, foram as que melhor" lidaram com aquele "tipo de guerra [contra-subversão]".
Além dos dois apresentadores do site, major-general Pezarat Correia e comandante Pedro Lauret (responsável pela sua criação), intervieram ainda o presidente da RTP e o chefe do Estado-Maior do Exército.»
Fonte: http://dn.sapo.pt/2009/02/05/nacional/arquivos_estrangeiros_devem_conhecid.html
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