quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Boas Festas!


quarta-feira, 25 de março de 2009

Projecto Poesia da Guerra Colonial

Conferência Internacional

Poesia da Guerra Colonial: uma ontologia do ‘eu’ estilhaçado

30 de Março de 2009, 9:30, Sala de Seminários do CES (piso 2)

Anunciamos que a Associação Cultural teatromosca estará presente nesta conferência, em parceria com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. O projecto do teatromosca, IGNARA#GUERRA COLONIAL (2007-2010), encerrará a conferência com a apresentação da primeira fase do projecto, agora renovada, Fazer o trabalho de casa, seguido de debate com todos os presentes, onde partilharemos as nossas conclusões das sessões preparatórias já apresentadas (em Lisboa e Sintra).

Mais informações sobre o projecto Poesia da Guerra Colonial e programa da conferência:

http://www.ces.uc.pt/projectos/poesiadaguerracolonial/pages/intro.php

«A experiência de Portugal na guerra colonial (1961-74) teve o seu registo estético na narrativa, dando origem a mais de uma centena de romances sobre o tema e na poesia com uma vasta e ainda não delimitada produção. Esta poesia, de autores directa e indirectamente envolvidos na guerra, e elaborada, ou no momento da vivência do evento bélico, ou em seguida, enquanto espaço de memória e de elaboração pós-traumática, carece de atenção, reflexão e divulgação.

Este projecto visa realizar uma primeira e exaustiva recolha crítica do material poético acessível, não só enquanto poesia de guerra no panorama literário ocidental e português em particular, mas também enquanto valioso testemunho subjectivo de um episódio marcante do século XX português, que modificou a própria identidade histórica de Portugal. O projecto propõe-se reunir um banco de dados amplo do arquivo poético da memória da guerra colonial e combiná-lo com uma organização de uma antologia de poemas de guerra. Trata-se de um projecto aberto à colaboração. »

CES – Centro de Estudos Sociais
Universidade de Coimbra
Colégio S. Jerónimo
Apartado 3087
3001-401 Coimbra

Tel.: +351 239855570

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Novo sítio on-line sobre a Guerra Colonial

Abaixo transcrevemos o artigo publicado pelo Diário de Notícias no dia 5/2/09, que descreve este novo espaço online.

«Estudo da guerra colonial ganha novo impulso com divulgação na Internet

O site sobre a guerra colonial (1961-1974) que foi apresentado ontem, na Amadora, deveria permitir, a prazo, fazer o confronto entre os arquivos da RTP e os de televisões estrangeiras sobre esse dossier, defendeu ontem o ministro Mariano Gago.

"Os arquivos da RTP [disponíveis no site www.guerracolonial.org, criado pela Associação 25 de Abril em parceria com aquela televisão] têm uma mais-valia" indiscutível, referiu Mariano Gago, "mas foram feitos numa época de censura prévia" que limita uma visão global portuguesa sobre aquele conflito, que os arquivos de televisões como a inglesa, francesa ou holandesa permitiriam complementar, explicou o governante.

Mariano Gago - lembrando ter sido "o responsável pela ruptura do movimento estudantil" em relação à guerra colonial no início dos anos 1970, quando assumiu publicamente a oposição dos estudantes àquele conflito - defendeu ainda, em termos de evolução do site, a aproximação à "historiografia emergente" nos países africanos lusófonos.

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, destacou a importância do site para "a sensibilização e divulgação" da memória colectiva portuguesa naquele período, dado ser "um instrumento que põe ao serviço da comunidade científica" um conjunto de informação "absolutamente indispensável para a dinamização da historiografia" daquele período.

Severiano Teixeira, historiador de profissão, defendeu igualmente a cooperação do site com outros centros de investigação, arquivos universitários e televisões para "incorporar a visão" não portuguesa daquela guerra e, assim, "criar um espaço onde todos [leia-se também os africanos lusófonos] se possam rever e reconciliar com a História e a memória".

O presidente da Associação 25 de Abril e figura central da Revolução dos Cravos, coronel Vasco Lourenço, explicou o projecto com a vontade de "perpetuar a memória colectiva" sobre "um dos acontecimentos mais importantes da História contemporânea", permitindo ainda mostrar que as Forças Armadas portuguesas, no quadro da "História Universal, foram as que melhor" lidaram com aquele "tipo de guerra [contra-subversão]".

Além dos dois apresentadores do site, major-general Pezarat Correia e comandante Pedro Lauret (responsável pela sua criação), intervieram ainda o presidente da RTP e o chefe do Estado-Maior do Exército.»

Fonte: http://dn.sapo.pt/2009/02/05/nacional/arquivos_estrangeiros_devem_conhecid.html